domingo, 2 de maio de 2010

Uma noção sobre o ciclo de "vida" das estrelas

As estrelas são magníficos reatores termonucleares que cintilam pelo vasto espaço sideral em seus variados grupos. Elas existem em grande abundância no universo, sendo que seu número varia entre as muitas galáxias, devido ao tamanho destas. Mas para se ter uma ideia de sua população, apenas a nossa galáxia, a Via Láctea, possui aproximadamente 200 bilhões delas!

As estrelas compõem todas as galáxias e a matéria estelar, por sua vez, compõe todas as outras coisas, como planetas, corpos menores, etc. Ou seja, os elementos químicos que formam as estrelas podem ser encontrados nos corpos não estelares. E essa variedade química, juntamente com a variação térmica, produz os diferentes espectros observáveis daqui de nosso pequeno mundo.


Semelhantes às plantas e aos seres vivos que se movem sobre a Terra, as estrelas possuem um ciclo de "vida" que varia segundo sua massa inicial e composição química. Quanto maior a massa inicialem sua formação, mais rápida será a sua "morte" e vice-versa. E a química da estrela é o que comanda sua força gravitacional para estabilizar os processos intra estelares. Por exemplo, nosso Sol é formado por hidrogênio (H) em sua maioria, e está em processo de conversão de H em He (hélio), para a obtenção de energia. Daqui a algum tempo, segundo os astrônomos a 5 bilhões de anos, quando esse processo terminar e todo o H estiver convertido em He, a força gravitacional do Sol se enfraquecerá e suas camadas externas ao núcleo se expandirão dando início ao fim do astro-Rei. De seu estágio atual de Sequência Principal, ele evoluirá para Gigante Vermelha, Supergigante, Nebulosa Planetária, e por fim, Anã branca e marrom, quando perderá toda a sua energia luminosa, desaparecendo assim do universo visível. Nessa evolução, todo o Sistema Solar é consumido pela expansão gradativa do Sol, e finalmente deixa também de existir.

Para as estrelas de grande massa, a "morte" pode ocorrer de forma mais violenta e rápida, como uma supernova, quando toda a estrela explode. Para entender melhor essa evolução, confira o diagrama a seguir:
As nebulosas são o berço de formação estelar. Apartir daí, a quantidade de matéria dentro da nuvem compactada pela gravidade oriunda do material existente ali, forma a Sequência Principal (onde há conversão de H em He), como o nosso Sol. Depois, surge a estrela de He resultante, a Gigante Vermelha. Posteriormente, os processos gravitacionais passam a converter o He em Carbono (C) e Oxigênio (O), o que aumenta seu tamanho, tornando-a uma Supergigante Vermelha. Sem mais poder gravitacional suficiente, as camadas externas ao núcleo são lançadas ao espaço, formando a Nebulosa Planetária, e o que resta é um pequeno núcleo branco (anão) que também esfria e desaparece da cena.

Tal evolução se dá para estrelas cuja massa são da ordem de uma massa solar a dez massas somadas de nosso Sol. A partir daí, com massa superior a dez vezes a massa de nosso Sol, começam a ocorrer processos evolutivos resultando em corpos remanescentes de grande gravidade oriundos de uma repentina explosão de supernova. Desse processo originam-se os famosos Pulsares ou Estrelas de Nêutrons e os poderosos Buracos Negros.

As estrelas muito pesadas (com M entre 25 a 100 M solares), evoluem para as chamadas estrelas Wolf-Rayet, altamente instavéis, e em seguida sucumbem numa violenta explosão, da qual se restar o núcleo, provavelmente emergirá um buraco negro.

Nota: O mais incrível destes corpos celestes é o fato de se manterem por meio de reações termonucleares complexas por tantos anos e estáveis. Claramente vemos aqui a mão de um Cridor que mantém todas as coisas pelo Seu infinito poder! Louvado seja Deus por Suas obras magníficas.

A fonte do diagrama é do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

2 comentários:

  1. Por meio de pesquisa escolar acabei encontrando este blog, muito interessante por sinal, acabei por dar uma olhada em seu perfil, és adventista não é verdade? Sou Tamires, Prazer, sou de São Paulo. Parabéns pelo blog, muito interessante mesmo, além disso me ajudou bastante. Obrigada

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  2. o fato de se manterem por meio de reações termonucleares complexas por tantos anos e estáveis não prova a existência de um criador.

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